Um microchip é aquela peça de plástico que tem como intuito converter energia elétrica em informações.
Ele realiza essa função através de pequenos dispositivos semicondutores e outros elementos que ficam na parte metálica.
Pensa na trabalheira que dá armazenar tudo o que é dado no seu dispositivo em um espaço minúsculo?
Veja a seguir neste post do Day Answer quando surgiu o chip de celular no Brasil.
O que este artigo aborda:
- Como surgiu o microchip?
- E quando o chip foi parar nos telefones móveis?
- E para viajar conectado?
- Qual país faz maior uso do celular?
- Qual a operadora mais antiga do Brasil?
Como surgiu o microchip?
O microchip transformou indiscutivelmente as direções da história do mundo e não é exagerado falar isso. Sua origem, embora seja muito curiosa, não é algo muito conhecido.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o exército americano lançou o Eniac, o primeiro computador digital, cuja intenção era calcular o percurso de mísseis.
Parecia promissor e, na realidade, era – se não fossem suas pequenas 30 toneladas e milhares de válvulas eletrônicas.
É neste momento que, em 1971, uma pequena empresa chamada Intel entra em cena, lançando o microprocessador: um chip de circuitos transistores bem pequeno, muito rápido quando comparado às tecnologias anteriores e revolucionárias.
E quando o chip foi parar nos telefones móveis?
Em 1973 surgiu o telefone móvel e na mesma época foi inventado também o microchip, quando foi feita a primeira chamada de um protótipo de dispositivo para um telefone fixo.
Na década posterior, os primeiros celulares começaram a ser vendidos – não eram precisamente portáteis pois foram feitos para serem instalados em carros e pesavam mais de 1kg.
No princípio dos anos 90, os fabricantes já estavam preparados para apresentar novos modelos, com tamanhos mais adequados para cumprir a proposta de mobilidade.
Essa segunda remessa de lançamentos realizou uma inovação em padrões e design, além de oferecerem as principais tecnologias que iriam pautar o mercado: GSM, CDMA E TDMA.
Neste contexto, existe outra sigla que você possivelmente conhece que se tornou muito comum. O SIM (módulo de identificação do assinante), aquele modelo de cartão inteligente usado para reconhecer, controlar e armazenar dados de dispositivos móveis de tecnologia GSM.
Neste momento, o microchip cresceu em funcionalidades, versões, tipos de componentes, desempenho, utilizações e processos de manufatura, mas a todo o momento buscou encolher em tamanho e custo.
Para dar uma proporção dessa evolução, há o eSIM, um microchip que é colocado diretamente no hardware, dentro do próprio celular – sendo assim não se torna preciso colocar no compartimento.
Seu funcionamento é parecido ao da tecnologia dos pagamentos sem contato (é necessário que ele seja suportado pela rede e apto pela operadora, apenas).
E para viajar conectado?
Se você pretende viajar para fora do Brasil e deseja utilizar o celular enquanto estiver fora, seja para umas férias ou para negócios, é necessário pensar em ativar essa funcionalidade.
As operadoras brasileiras oferecem o roaming internacional, um serviço que possibilita que usuários sigam usando seus celulares com microchips adquiridos no Brasil para fazer e receber ligações, ter acesso a internet e apps enquanto está dentro de outro país.
A ideia é mais ou menos essa: o roaming faz a extensão da cobertura doméstica e a conecta à rede da empresa que desempenha no destino.
É simples mas sai caro e o inesperado pode vir no boleto do próximo mês.
Uma saída para ficar conectado e não gastar muito na conta de celular é o chip internacional, que, normalmente, funciona através de planos pré-pagos com possibilidade de realizar ligações e ter acesso de dados móveis para ter internet.
Qual país faz maior uso do celular?
A maior proporção de dispositivos móveis para quantidade de habitantes, de acordo com os dados, está nos EUA, em que 86% da população (ou 270 milhões de usuários) têm acesso a esses dispositivos.
Qual a operadora mais antiga do Brasil?
A operadora Vivo foi inaugurada em 2003 e participa do Grupo Telefônica. Além de ser uma das operadoras mais antigas, ela também se encontra no topo da lista de operadores de telefonia no Brasil.
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